
Vou escrever uma carta com a minha própria letra
papel branco, tinta preta, dizendo tudo que sinto
desse coração faminto, da saudade apertada,
das cores já desbotadas daquele vestido velho.
É que o tempo me aconselha a ser sincera com a vida.
A saber que as despedidas são uma forma de chegada,
só que ao avesso, onde cada um leva o outro bem juntinho.
Vou escrever do carinho e da paz que me faz gente.
Vou ser bem irreverente e explícita ao contar que viver é um ato intenso
como flertar com o vento e fazer amor com o ar...
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