
em teus lábios de sorrisos e vontades,
nossas bocas comporiam poesia
no silêncio de uma doce impunidade.
Se teus lábios, por uma razão qualquer
proferissem o meu nome, suavemente
nada do que é estruturado fortemente
permaneceria firme, inteiro, em pé.
Se minha boca conhecesse o caminho
e minha pele conhecesse tuas mãos,
o meu peito seria um redemoinho.
Se meus olhos vislumbrassem o fino linho
de tua pele nua, eu perderia o chão
como quem encontrou rosas sem espinhos.
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