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segunda-feira, 6 de julho de 2009

depois das tempestades..

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Tomo as rédeas da tempestade com punhos firmes - garanto.
A transformo em chuva fina, em água calma e divina pras flores que hoje eu planto.
Isso aqui já foi ruína, nem faz tanto tempo,
isso já foi solo movediço, já foi chão de desperdício, mas agora é diferente..
Quero a coisa simplesmente, sem uma segunda intenção..
quero um aperto de mão, quero um abraço sincero.
Não é muito o que eu espero, nem acho que espero em vão.
Fazer poema é complicado, um poeta do passado disse que é ser fingidor.
E eu que finjo tão bem, só esperava que ninguém achasse que essa autora,
que arrisca esses rabiscos tão mal-feitos e sem cor,
fosse aquilo que não é, dissesse aquilo que não disse, colhesse o que nunca plantou.
E é por isso que eu, suave, ordeno que a tempestade que em tempos tão recentes
destruiu a paz urgente, agora seja só chuva, que me caia como luva.
Não planto semente de dores
mas a chuva há de fazer o que eu plantei, florescer: um campo de belas flores








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ALOHA!

Um beijo a quem vier...
paz, luz.. sempre!