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sábado, 14 de maio de 2011



"As vezes te odeio por quase
um segundo, depois te amo
mais..." (Herbert Vianna)
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Só você é capaz de me desnortear. Eu gostaria de afirmar isso com um sorriso bobo de felicidade no rosto como faço tantas vezes. Mas nesse exato momento sinto uma angústia terrível, uma vontade de sair sem rumo, de perder a cabeça, de esquecer de você. Você consegue ser o meu céu e o meu inferno. E eu afirmo sem dúvida nenhuma, que é você, exatamente você, o principal responsável por toda essa minha instabilidade emocional. Incrível como você tem o poder de me desmoronar num segundo. Puta que pariu, como isso me faz mal. Fico carente, sabe...? Fico descrente. Sinto todos os meus planos de menina sonhadora, escorrerem entre os dedos. Tudo aquilo que a gente planejou ser, se lembra? Todos os nossos castelos estão agora borrados na tela da vida. Eu sei o quanto custa pintá-los novamente, cada cor, cada detalhe, que a cada recomeço nunca voltam a ser iguais. Eu só queria eternamente a paz dos nossos dias de paz. Aqueles em que sinto o meu corpo todo tremer com um beijo seu. Aqueles em que me vejo refletida no verde dos seus olhos tão sinceros. Aqueles em que eu recosto no seu peito, e durmo ouvindo as batidas do seu coração. Será que é pedir muito? Como é difícil amar, seu moço... Será que é sempre assim: doido, doído?


às 21:45

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ALOHA!

Um beijo a quem vier...
paz, luz.. sempre!