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terça-feira, 17 de maio de 2011


"O ser humano só valoriza o amor
quando há perda ou risco de perda...
Quase nunca durante sua encantatória vigência.
Descobrir que amar é também
saber amar e transformar a vigência do amor
em vivência de amor, em algo bom,
pelo gosto de viver e não pelo medo de perder,
é sabedoria para poucos enamorados.
Amar é fazer um pacto
de felicidade e não de dor.
Quem porém sabe disso?"

domingo, 15 de maio de 2011

“E agora é tarde, acordo tarde,
do meu lado alguém que eu nem conhecia.
Outra criança adulterada
pelos anos que a pintura escondia...”
(A cruz e a espada- Paulo Ricardo)
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Aos trinta e pouco descobri que me desconheço.
É como se algo em mim, há muito tempo, tivesse parado no tempo, sempre tentando fugir da minha real idade.
É foda assumir, mas sou toda medo.
Medo que me consome durante o dia, e arde à noite, que arrepia.
Medo de criança desamparada, que nunca aprendeu a andar sozinha.
Acendo o meu cigarro sabor cereja, como se quisesse queimar tudo aquilo que me causa dor.
Ausências, angústias, solidão... na minha imaginação vejo tudo virar fumaça.
- Cherry, não adianta! Nesse silêncio noturno ninguém irá te salvar!
Dorme e sonha.
Sonha mais uma vez, que um anjo distraído, ao te ver aí caída, por paixão ou compaixão, irá segurar (firme) a sua mão, e clama:
- cuida do meu coração!
Quem sabe, um dia, o seu sonho vira realidade?!


às 2:20

sábado, 14 de maio de 2011



"As vezes te odeio por quase
um segundo, depois te amo
mais..." (Herbert Vianna)
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Só você é capaz de me desnortear. Eu gostaria de afirmar isso com um sorriso bobo de felicidade no rosto como faço tantas vezes. Mas nesse exato momento sinto uma angústia terrível, uma vontade de sair sem rumo, de perder a cabeça, de esquecer de você. Você consegue ser o meu céu e o meu inferno. E eu afirmo sem dúvida nenhuma, que é você, exatamente você, o principal responsável por toda essa minha instabilidade emocional. Incrível como você tem o poder de me desmoronar num segundo. Puta que pariu, como isso me faz mal. Fico carente, sabe...? Fico descrente. Sinto todos os meus planos de menina sonhadora, escorrerem entre os dedos. Tudo aquilo que a gente planejou ser, se lembra? Todos os nossos castelos estão agora borrados na tela da vida. Eu sei o quanto custa pintá-los novamente, cada cor, cada detalhe, que a cada recomeço nunca voltam a ser iguais. Eu só queria eternamente a paz dos nossos dias de paz. Aqueles em que sinto o meu corpo todo tremer com um beijo seu. Aqueles em que me vejo refletida no verde dos seus olhos tão sinceros. Aqueles em que eu recosto no seu peito, e durmo ouvindo as batidas do seu coração. Será que é pedir muito? Como é difícil amar, seu moço... Será que é sempre assim: doido, doído?


às 21:45

sexta-feira, 13 de maio de 2011


"O amor jamais foi um sonho, o amor, eu bem sei, já provei, é um veneno medonho. É por isso que se há de entender que o amor não é ócio, e compreender que o amor não é um vício, o amor é sacrifício, o amor é sacerdócio."

ALOHA!

Um beijo a quem vier...
paz, luz.. sempre!