segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Aquelas três palavras são ditas demais, elas não são suficiente...
Se eu deitar aqui, se eu apenas deitar aqui você deitaria comigo e esqueceria o mundo?
Eu preciso da sua graça pra me lembrar de encontrar a minha.
Tudo o que sou, tudo o que sempre fui está aqui em seus olhos perfeitos eles são tudo o que consigo ver...
Eu não sei onde tambem estou confusa sobre o 'como' apenas sei que essas coisas nunca mudarão para nós, Se eu deitar aqui, se eu apenas deitar aqui você deitaria comigo e esqueceria o mundo?
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
medo
"Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.."
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
(L)
E eu falei, contra toda a granada disparada pela minha ansiedade, e a fragilidade, e a insegurança, sobre toda a vontade desenhada pela minha intensidade e a ingenuidade de uma criança: Que é você que eu quero. E eu farei, contra toda a risada e a maldade que minha imbecilidade deixou margem pra desconfiança, contra todo o mau olhado e a inveja de quem não se basta, sobra na irrelevância, pois é você que eu quero! Você consegue me acalmar, e eu falei. Mas tudo que eu disse, talvez, não tivesse mesmo que acontecer..
Mas você é a razão. (:
Nando Reis in: Hoje eu te pedi em casamento ♪
Um dia de monja, um dia de puta, um dia de Joplin, um dia de Tereza de Calcutá, um dia de merda enquanto seguro aquele maldito emprego de oito horas diárias para poder pagar essa poltrona de couro autêntico onde neste exato momento vossa reverendíssima assenta sua preciosa bunda e essa exótica mesinha de centro em junco indiano que apóia vossos fatigados pés descalços ao fim de mais uma semana de batalhas inúteis, fantasias escapistas, maus orgasmos e crediários atrasados. (...)
Já li tudo, cara, já tentei macrobiótica, psicanálise, drogas, acupuntura, suicídio, ioga, dança, natação, Cooper, astrologia, patins, marxismo, candomblé, boate gay, ecologia, sobrou só esse nó no peito,
agora o que faço? não sei...
"Vestem-se como putas para ir as festas - comentou Pérsio.
- É a moda,que se há de fazer? E fumam baseados infindos, cheiram carreiras bem servidas, dançam punk rock, copiam modelitos new wave, topam qualquer cantada. Trepam em pé, coito anal, coito oral, sexo grupal, masturbação sem culpa. Tão liberais, você não acha?
Sou do tempo em que cabaço era documento."
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Talvez um dia eu seja uma pessoa mais equilibrada. Dessas que não se abalam tanto com os problemas. Que sabem administrar com inteligência a maioria das situações. Mas, por enquanto, confesso que não consigo. Basta uma coisa dar errado para estragar todas as outras. Um desequilíbrio literal. Imagino meu humor como uma pilha de latas em um corredor de supermercado. Estão todas lá: umas em
cima das outras. Organizadas. Alinhadas. Aí vem uma criança teimosa e tira uma das latas de baixo. A do meio! E, em dois segundos, está tudo no chão. Era impossível que continuassem de pé sem aquela lata.
Ando meio triste. Uma criança teimosa passou por aqui um dia desses e levou o que queria.
Tirou uma lata e foi embora.
Sei que vou ficar bem. No fim, as coisas sempre se ajeitam. Mas dá um trabalho organizar tudo de novo! Ter de pegar lata por lata e empilhar outra vez... Uma a uma. Bem devagar. Até achar o tal do equilíbrio.
Porque é assim mesmo, amor dói, é lindo e fodido e difícil e maravilhoso e extasiante e cansativo, exaustivo, agônico e longe de feliz para sempre.
Muitas vezes será feliz mesmo e seremos iluminados, luzidios, morrendo de tesão e candura, nadando em luxúria infinita, indivisíveis.
Uma hora o indivisível se divide para que um e um possam ser dois e um.
Chega uma hora em que tudo que você vai desejar é ficar só, quieto, no silêncio, sem ouvir nada além das vozes na sua cabeça.
Não é hora de ir embora; É hora de calar e olhar para dentro.
Sempre vou entender porque também preciso da solidão, preciso muito.
Ninguém vive o tempo todo em função do amor senão morre, morre sufocado, morre seco e sem criar, morre obcecado e afogado em frustração.
Amor comigo, meu Amor, nunca vai ser plácido.
Os altos serão os mais altos que você jamais imaginou, os baixos eu vou controlar e nunca vou te afundar junto.
Não sou água parada, sempre fui turbilhão, um turbilhão incontrolável de coisas desordenadas e esmagadoras e lindas, destrutivas e fecundas, irresistíveis e desumanas, posso ser devotada e incompetente, doce e amarga, categórica e insuportável, carente e fútil, apática e radiante, cada dia um pouco de uma coisa nova e sempre incandescente.
Essa sou eu.
Minha alma e tudo que sair de mim será assim e sua vida nunca será entediante.
Às vezes você vai ter vontade de ir embora. Às vezes eu também. Não é fácil.
O que não pode é se acovardar e fugir, isso não pode, não pode deixar o negrume vencer o que precisa ser argênteo, não adianta ir embora para descobrir que quer voltar de novo e de novo porque um dia eu não vou mais estar aqui.
Não quero que volte por ser viciado em mim, quero que você fique porque quer.
Um dia minhas energias terão se esvaído e será o dia do fim. O Fim.
Se esse dia chegar – e não quero que chegue, não quero, não quero – vai ser mais uma das minhas mortes. Mas ainda tenho algumas vidas para gastar. Não vou acabar. Não acabo.
Provavelmente farei de novo e de novo depois de lidar com o fracasso, depois de chorar muito e não acreditar em nada.
Me regenero e volto. Eu não vou acabar. Não enquanto acreditar em coragem, certeza e amor sólido.
O resto não me derruba. Se derrubar eu já aprendi a cair em pé e voltar a respirar.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Quer me encontrar? rs
Pode dizer o primeiro preu começar
Mas só atendo pedido de quem vira sem babar.
- eu quero salvar a Amazônia, o pulmão do planeta.
Papo furado, meu velho, vê se não me irrita
Tá provado que a Amazônia consome todo ar que fabrica
O máximo que eu posso fazer é te dar uma piscina cheia
de cerveja
(uma piscina de breja)
Jogou um desejo fora, mas ainda tem direito a dois.
Eu sou o gênio da garrafa,
Pense bem pra não se arrepender depois
Pode dizer o segundo, mas muita atenção
Eu só atendo pedido de quem tá com o copo na mão.
-Eu quero que todo mundo vire vegetariano.
Tá louco compadre, não come carne e quer me por no
jejum?
Como é que a gente fica sem picanha, é desumano.
O que eu posso fazer é te dar dois fígados
Pra demorar mais pra ficar bebum.
Você só tem direito a mais um desejo,
Diga logo preu ir pro bar
Eu sou o gênio da garrafa e minha sede não pode
esperar
Pode dizer o terceiro e não adianta insistir
Eu só atendo pedido de quem bebe até cair
-Eu quero que não exista mais álcool e nem fumo.
Tá louco parceiro, entrou pra religião
Sem drink e sem fumaça no mundo eu sumo
De vez em quando todo mundo precisa ficar doidão
(eu quero ficar doidão)
Agora eu vou. Eu vou, pra dentro da garrafa!
sábado, 6 de novembro de 2010
Cansada da inquietação do mar, do balanço das ondas, da falta de horizontes....
Eu me atirei a ti!
E teu corpo não foi apenas a praia;
Foi o país de tranqüilidade a tanto tempo esperado....
(...ilusão)
Você é;
sempre foi uma pequena ilha de morna areia e traiçoeiros corais
Me causa feridas...
Salva-me...
e desaparece sob a maré cheia...
.
.
.
J.G. de Araújo Jorge modificada por mim.. =)
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010

e o sorriso envolvido em timidez
os meus olhos dançando no conforto
da tua pele vestida de nudez
Qual um barco que aos poucos toca o porto
minhas mãos buscam, lentas, tua tez
coração insistente de anjo torto
rascunhando arco-iris outra vez
Mas a dor da saudade que me guia
tem a graça de uma eterna presença
que independe de força, regra ou crença
Mas é dor que só causa-me alegria
porque ainda que seja à revelia
só amar-te já é a recompensa..

Revirei-me na cama a procura de uma solução pra tanta dor, tanta lagrima, tanta saudade.
Procurei todos os meus registros ao seu lado e não descobri nenhum motivo plausível para tamanho sofrimento.
Alias, encontrei um.
O amor...
Não o meu por você ou o seu por mim, mas sim o seu por uma terceira pessoa que é completamente recíproco.
E então eu me pergunto onde tudo isso vai parar?
Quando minha dor de não ter sido capaz de te ter vai acabar?
Quando o tempo resolverá ser bonzinho comigo e levar de mim tudo o que me faz sentir dor?
Eu espero que isso aconteça em breve, pois a única coisa que eu posso fazer é entregar todos os meus sentimentos, toda a minha saudade e todas as minhas lembranças ao tempo.
Eu sempre escutei: “Coloque fogo em tudo o que lhe causa dor!”
Essa idéia me deixou completamente tentada a colocá-la em pratica, pois quem sabe assim eu conseguiria respirar mais aliviada, dormir mais tranqüila e deixar o dia passar sem muitas lembranças.
Então eu paro, repenso e descubro que não. Eu não posso colocar fogo em absolutamente nada;
Jamais faria isso com você, com seus beijos, com seu perfume, com seu sorriso, com seus carinhos e com tudo aquilo que um dia foi meu e que por falta de tê-los pra mim hoje me causa dor. Muita dor
É menina, minha única saída é permanecer aqui, de braços cruzados a espera do bendito tempo.
Quem sabe ele chega logo e leva com ele a saudade que você deixou ao partir...
(Raísa Borges in: 'Eu te amo como quem esquece tudo diante de um beijo'.. )
segunda-feira, 18 de outubro de 2010

quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Olhe o mundo!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

pendura o coração ao sol, menina
que é de luz que se alimenta
esse músculo que estica e rasga e se arrebenta
sangra, arde, dói, mas não aguenta
bater sem cor, sem lágrima,
sem céu, sem nuvem, sem vento
levanta o olhar e vê
e, quando você menos perceber,
tum tum tum tum tum tum tum
ele vive.
(André Gonçalves, in: Coisas de Amor Largadas na Noite)
sexta-feira, 8 de outubro de 2010

você não vale um poema. um verso. a rima imperfeita. uma letra para a melodia repetida no silêncio. não vale. você não vale a madrugada perdida. o amanhecer no sofá. a febre. o vômito. o grito. uma foto rasgada. um diário queimado. os cabides quebrados. não vale. você não vale o corte riscando o pulso. um punhado de remédios. os discos tristes. um solo de sax. a mão por horas sobre o telefone. a espera. um carro no poste. um soco na parede. o vaso jogado no chão, você não vale. não vale um espelho trincado. o copo atirado. o gemido atravessando a cidade. o palavrão. não. você não vale o tempo perdido. a teimosia da busca. mas eu lhe procuro. ainda. eu escrevo versos. faço poemas. eu amanheço na febre. acelero contra o muro. ouço discos riscados. engulo comprimidos em punhados. eu vomito. você não sabe, não imagina. mas eu não aprendi. eu ainda faço tudo por alguém que não vale nada.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010


quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Sem falsa passagem do tempo que nada muda...

Devolve o meu sorriso!
Sem nenhuma melancolia no seu reflexo.
Sem palavra escrita por essas mãos cansadas e vazias. Falange a falange as palavras escorregam como areia temporal.
Sem olhos constantemente chorosos.
Sem cartas que nunca serão enviadas.
Sem silêncio descrito em palavras sem letras.
Sem pele marcada pela cicatriz da indiferença.
Sem esse mundo monocromático.
Sem manchas de luz.
Sem desespero cavado no fundo da alma.
Sem contato furtivo entre nós.
Sem horas sempre enevoadas .
Sem coração mutilado.
Sem sarcasmo protetor engatilhado.
Sem falsa passagem de tempo que nada muda.
Sem nada.
Sem absolutamente tudo.
Mesmo que depois disso o sol não passe de um destroço.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eu tranco a porta
Pra todas as mentiras
E a verdade também está lá fora
Agora a porta está trancada
A porta fechada
Me lembra você a toda hora
A hora me lembra o tempo que se perdeu
Perder é não ter a bússola
É não ter aquilo que era seu...
E o que você quer?
Orientação?
Eu tranco a porta pra todos os gritos
E o silêncio também está lá fora
Agora a porta está trancada
Eu pulo as janelas
Será que eu tô trancado aqui dentro?
Será que você tá trancado lá fora?
Será que eu ainda te desoriento?
Será que as perguntas são certas?
Então eu me tranco em você
E deixo as portas abertas.. ♫
Ana Carolina
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Encontro

sábado, 11 de setembro de 2010

E tenho muito sono de manhã
sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Eu ainda prefiro o meu coração partido.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010
das minhas falhas...
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Novo cais...

"Calma. Foi só mais um sonho.
É que foi tão bom recordar.
Que quando meus olhos abri, fiz questão de inventar.
Que tudo aconteceu.
Que você veio mesmo me falar que percebeu que não dava mais pra me negar.
Que nada. Eu sei que ninguém vai voltar.
E o que cada um escolheu. Seu passo na vida a trilhar.
Então por que é que você não me solta de vez?
Por que ainda insiste em me guardar se já levou o seu barco para outro mar?
Vai, me solta logo, de uma vez.
Ah, é que eu queria navegar.
Ah, seguir a correnteza além de você e esperar chegar noutro cais.
Palmas. Já que a peça acabou.
Mas é que a cortina ficou aberta, alguém esqueceu.
E o palco fica lá. Esperando nós dois.
E não adianta a platéia esperar o que já não se escreve mais sobre nós.
Nunca. Acho que não dá pra largar.
Parece que vai ficar.
Que nem marca de injeção. Marca de cicatriz.
Então vou te guardar num pedaço de mim.
Ser feliz mesmo assim.
Com o que falta em você e você com o que falta em mim.
E olha aí o pra sempre que a gente sempre quis [!!]
Vai, me solta logo, de uma vez.
Ah, é que eu queria navegar.
Ah, seguir a correnteza além de você e esperar chegar novo cais.
Novo cais…."
Caio Bars
domingo, 29 de agosto de 2010

tenho pressa.
Bocas ensandecidas,
deixam meu corpo em ebulição.
Minha mente ferve os meus sentidos.
Quero te ver...
Em verdade, preciso.
... possuir-te
Deslizar minhas mãos em teu corpo,
a língua no pescoço, ao redor da nuca,
te deixando em devaneios,
lamber-te os mais doces recantos,
enlouquecer-te de pouco em pouco.
Caricias constantes,
estremeço, enlouqueço...
São mãos que exploram.
Estou em você,
num leito imaginário, em algum ponto do infinito,
sentindo meu corpo desfalecer.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
vc não teme?

não tem medo que eu descubra suas rotas, seus caminhos nunca antes percorridos?
que eu descubra quais os beijos que você gosta quando sente tais prazeres proibidos?
não teme que a vontade que aqui brota, quando inventa seus gracejos atrevidos, salte sobre tua carne tão exposta tatuada como mapa pra libido?
e não teme que minhas mãos não obedeçam nada que não seja meu querer mais imediato?
e que meus lábios te encontrem desarmada?
não tem medo que meu mais doce pecado faça festa, e deixe em ti vontade ardente de então ser tocada assim eternamente?
[ricardo]
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Do Amor Perdido...

Os dias repetiam-se,
e nascia a certeza de que não haveria esperança para eles....
a escolha havia sido feita...
(estavam agora distantes)....
permeavam os dias com cartas apaixonadas que nunca eram enviadas,
noites de canções tristes,
dias cheios de lembranças e vestígios.
ela afundava em dias cinzas...
ele sofria e transformava tudo em lagrimas, que secavam por dentro.....
alternavam suas vidas entre a mais falsa euforia e a mais profunda melancolia...
O que só vc conseguia ver...
[Padre Fábio de Melo]
Benção..
Da Certeza...
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Morango com chocolate *.*
"Te vejo em minha retina, diariamente.......
Existe uma singela certeza q'eu vou amar eternamente.....
Me trazem lindas lembranças,
de como 'brincamos' feito crianças....
E me remeto a sensações deliciosas sem nenhuma cautela......
lembrando dela, arrancando a fivela
colocando seu pijaminha de Cinderela,
Sentindo seu cheiro e seu calor,
Cada dia estou mais louca de amor....
Algo em vc me diz,
que ao seu lado serei feliz.
Como minh´alma sorria,
e a todo instante te queria
Mesmo enquanto você dormia...
A Cinderela que o meu coração pedia!
Mas, quem diria...
Eu nem sabia, como essa poesia terminaria."
Milena Oliveira
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domingo, 15 de agosto de 2010
Eu Posso Ouvir..
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Fique!
há muito, eu erro o dose...

Há muito, eu me confundo, porque metade não tem medo e levanta os braços, na descida da montanha-russa, olhos abertos, enquanto outra acha melhor enfrentar a queda com as mãos na barra, segurando forte, espremendo os dois olhos, fechados, desde o começo do percurso.
Uso a parte que não deveria na hora em que não poderia.
Porque parte acelera na estrada, no momento da curva fechada, pé direito até o fim, enquanto outra freia, bruscamente, ao ver a primeira placa seta torta, avisando sobre o perigo.
Há muito, eu erro a mão, a dose.
Porque metade briga, explode, dedo apontado na cara, enquanto outra se recolhe, quieta, debaixo da cama.
Mas, há muito, eu erro a mão, a dose.
Há dias em que uso a metade que não poderia.
Dias em que me arrependo de ter usado a que não gostaria.
Há algumas mais fortes, outras ferozes.
Eduardo Baszczyn

ALOHA!
paz, luz.. sempre!