
"... Havia algo que delatava o desejo, os quarteirões da gente todos iluminados com o fogo feliz da sensualidade, iluminadas as ruas todas que dão acesso ao lugar onde o corpo e a alma costumam se encontrar e dançar numa única canção.
Havia algo que não podia ser negado, preterido, amordaçado. Algo que inaugura primavera, tanto faz se é inverno.
Algo raro e precioso.
Que é perfeito, ao mesmo tempo que consegue incluir todas as imperfeições.
Que é lindo, ao mesmo tempo que consegue integrar as esquisitices todas que gente também tem.
Havia amor e, de um jeito ou de outro, sabíamos sem nos dizer, havia chegado pra ficar.
O amor quando é amor é amor."
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