A vida que insiste em ser vida, quando meu corpo se tornou uma sala de espera.
A vida que exige que eu tome decisões práticas.
As contas. O trabalho que paga as contas.
A viagem. O trabalho que paga a viagem e as contas.
A poeira que se acumula; a ferrugem que entranha; o corpo, sala de espera.
Os dias que são mais desafios do que triunfos. Acordar...
Essa luz que me agarra com seus braços invisíveis de luz.
Essa luz que me obriga a ser.
Não tenho opção. Abandono o meu querer de criança.
Enquanto, diante dos seus olhos, a estrada se abre.
A estrada que te leva......
E que me faz ser menos, quando você é tanto.
(Daniela Lima)
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