
ninguém há de lhe salvar, eu lhe garanto,
senão suas próprias forças e vontade.
ninguém há de lhe enxugar esse seu pranto
e amenizar a cicatriz que tanto arde.
ninguém há de lhe apontar qual a verdade
senão a própria intuição desse seu canto.
só seu próprio coração, mesmo covarde
será, em noites solitárias, o seu manto.
ninguém lhe apontará qual o caminho
com mais cores, menos pedras, mais amores
mais suave, no qual há menos espinhos.
ninguém há de impedir que haja dores
ou sentimentos maquiavélicos, daninhos.
viver é a arte de dançar com predadores.
[ricardo]
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