terça-feira, 30 de novembro de 2010
medo
"Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.."
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
(L)
E eu falei, contra toda a granada disparada pela minha ansiedade, e a fragilidade, e a insegurança, sobre toda a vontade desenhada pela minha intensidade e a ingenuidade de uma criança: Que é você que eu quero. E eu farei, contra toda a risada e a maldade que minha imbecilidade deixou margem pra desconfiança, contra todo o mau olhado e a inveja de quem não se basta, sobra na irrelevância, pois é você que eu quero! Você consegue me acalmar, e eu falei. Mas tudo que eu disse, talvez, não tivesse mesmo que acontecer..
Mas você é a razão. (:
Nando Reis in: Hoje eu te pedi em casamento ♪
Um dia de monja, um dia de puta, um dia de Joplin, um dia de Tereza de Calcutá, um dia de merda enquanto seguro aquele maldito emprego de oito horas diárias para poder pagar essa poltrona de couro autêntico onde neste exato momento vossa reverendíssima assenta sua preciosa bunda e essa exótica mesinha de centro em junco indiano que apóia vossos fatigados pés descalços ao fim de mais uma semana de batalhas inúteis, fantasias escapistas, maus orgasmos e crediários atrasados. (...)
Já li tudo, cara, já tentei macrobiótica, psicanálise, drogas, acupuntura, suicídio, ioga, dança, natação, Cooper, astrologia, patins, marxismo, candomblé, boate gay, ecologia, sobrou só esse nó no peito,
agora o que faço? não sei...
"Vestem-se como putas para ir as festas - comentou Pérsio.
- É a moda,que se há de fazer? E fumam baseados infindos, cheiram carreiras bem servidas, dançam punk rock, copiam modelitos new wave, topam qualquer cantada. Trepam em pé, coito anal, coito oral, sexo grupal, masturbação sem culpa. Tão liberais, você não acha?
Sou do tempo em que cabaço era documento."
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Talvez um dia eu seja uma pessoa mais equilibrada. Dessas que não se abalam tanto com os problemas. Que sabem administrar com inteligência a maioria das situações. Mas, por enquanto, confesso que não consigo. Basta uma coisa dar errado para estragar todas as outras. Um desequilíbrio literal. Imagino meu humor como uma pilha de latas em um corredor de supermercado. Estão todas lá: umas em
cima das outras. Organizadas. Alinhadas. Aí vem uma criança teimosa e tira uma das latas de baixo. A do meio! E, em dois segundos, está tudo no chão. Era impossível que continuassem de pé sem aquela lata.
Ando meio triste. Uma criança teimosa passou por aqui um dia desses e levou o que queria.
Tirou uma lata e foi embora.
Sei que vou ficar bem. No fim, as coisas sempre se ajeitam. Mas dá um trabalho organizar tudo de novo! Ter de pegar lata por lata e empilhar outra vez... Uma a uma. Bem devagar. Até achar o tal do equilíbrio.
Porque é assim mesmo, amor dói, é lindo e fodido e difícil e maravilhoso e extasiante e cansativo, exaustivo, agônico e longe de feliz para sempre.
Muitas vezes será feliz mesmo e seremos iluminados, luzidios, morrendo de tesão e candura, nadando em luxúria infinita, indivisíveis.
Uma hora o indivisível se divide para que um e um possam ser dois e um.
Chega uma hora em que tudo que você vai desejar é ficar só, quieto, no silêncio, sem ouvir nada além das vozes na sua cabeça.
Não é hora de ir embora; É hora de calar e olhar para dentro.
Sempre vou entender porque também preciso da solidão, preciso muito.
Ninguém vive o tempo todo em função do amor senão morre, morre sufocado, morre seco e sem criar, morre obcecado e afogado em frustração.
Amor comigo, meu Amor, nunca vai ser plácido.
Os altos serão os mais altos que você jamais imaginou, os baixos eu vou controlar e nunca vou te afundar junto.
Não sou água parada, sempre fui turbilhão, um turbilhão incontrolável de coisas desordenadas e esmagadoras e lindas, destrutivas e fecundas, irresistíveis e desumanas, posso ser devotada e incompetente, doce e amarga, categórica e insuportável, carente e fútil, apática e radiante, cada dia um pouco de uma coisa nova e sempre incandescente.
Essa sou eu.
Minha alma e tudo que sair de mim será assim e sua vida nunca será entediante.
Às vezes você vai ter vontade de ir embora. Às vezes eu também. Não é fácil.
O que não pode é se acovardar e fugir, isso não pode, não pode deixar o negrume vencer o que precisa ser argênteo, não adianta ir embora para descobrir que quer voltar de novo e de novo porque um dia eu não vou mais estar aqui.
Não quero que volte por ser viciado em mim, quero que você fique porque quer.
Um dia minhas energias terão se esvaído e será o dia do fim. O Fim.
Se esse dia chegar – e não quero que chegue, não quero, não quero – vai ser mais uma das minhas mortes. Mas ainda tenho algumas vidas para gastar. Não vou acabar. Não acabo.
Provavelmente farei de novo e de novo depois de lidar com o fracasso, depois de chorar muito e não acreditar em nada.
Me regenero e volto. Eu não vou acabar. Não enquanto acreditar em coragem, certeza e amor sólido.
O resto não me derruba. Se derrubar eu já aprendi a cair em pé e voltar a respirar.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Quer me encontrar? rs
Envelhecido em barris de carvalho desde o início dos tempos
Eu sou o gênio da garrafa e você tem direito a três desejos.
Pode dizer o primeiro preu começar
Mas só atendo pedido de quem vira sem babar.
- eu quero salvar a Amazônia, o pulmão do planeta.
Papo furado, meu velho, vê se não me irrita
Tá provado que a Amazônia consome todo ar que fabrica
O máximo que eu posso fazer é te dar uma piscina cheia
de cerveja
(uma piscina de breja)
Jogou um desejo fora, mas ainda tem direito a dois.
Eu sou o gênio da garrafa,
Pense bem pra não se arrepender depois
Pode dizer o segundo, mas muita atenção
Eu só atendo pedido de quem tá com o copo na mão.
-Eu quero que todo mundo vire vegetariano.
Tá louco compadre, não come carne e quer me por no
jejum?
Como é que a gente fica sem picanha, é desumano.
O que eu posso fazer é te dar dois fígados
Pra demorar mais pra ficar bebum.
Você só tem direito a mais um desejo,
Diga logo preu ir pro bar
Eu sou o gênio da garrafa e minha sede não pode
esperar
Pode dizer o terceiro e não adianta insistir
Eu só atendo pedido de quem bebe até cair
-Eu quero que não exista mais álcool e nem fumo.
Tá louco parceiro, entrou pra religião
Sem drink e sem fumaça no mundo eu sumo
De vez em quando todo mundo precisa ficar doidão
(eu quero ficar doidão)
Agora eu vou. Eu vou, pra dentro da garrafa!
Pode dizer o primeiro preu começar
Mas só atendo pedido de quem vira sem babar.
- eu quero salvar a Amazônia, o pulmão do planeta.
Papo furado, meu velho, vê se não me irrita
Tá provado que a Amazônia consome todo ar que fabrica
O máximo que eu posso fazer é te dar uma piscina cheia
de cerveja
(uma piscina de breja)
Jogou um desejo fora, mas ainda tem direito a dois.
Eu sou o gênio da garrafa,
Pense bem pra não se arrepender depois
Pode dizer o segundo, mas muita atenção
Eu só atendo pedido de quem tá com o copo na mão.
-Eu quero que todo mundo vire vegetariano.
Tá louco compadre, não come carne e quer me por no
jejum?
Como é que a gente fica sem picanha, é desumano.
O que eu posso fazer é te dar dois fígados
Pra demorar mais pra ficar bebum.
Você só tem direito a mais um desejo,
Diga logo preu ir pro bar
Eu sou o gênio da garrafa e minha sede não pode
esperar
Pode dizer o terceiro e não adianta insistir
Eu só atendo pedido de quem bebe até cair
-Eu quero que não exista mais álcool e nem fumo.
Tá louco parceiro, entrou pra religião
Sem drink e sem fumaça no mundo eu sumo
De vez em quando todo mundo precisa ficar doidão
(eu quero ficar doidão)
Agora eu vou. Eu vou, pra dentro da garrafa!
Velhas Virgens- O gênio da garrafa
sábado, 6 de novembro de 2010
Cansada da inquietação do mar, do balanço das ondas, da falta de horizontes....
Eu me atirei a ti!
E teu corpo não foi apenas a praia;
Foi o país de tranqüilidade a tanto tempo esperado....
(...ilusão)
Você é;
sempre foi uma pequena ilha de morna areia e traiçoeiros corais
Me causa feridas...
Salva-me...
e desaparece sob a maré cheia...
.
.
.
J.G. de Araújo Jorge modificada por mim.. =)
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
-Pois hoje eu tenho muito medo de viver a nossa história – ele disse baixinho como se as palavras não quisessem sair...
Mas ao vê-la ali, sentada tão próxima que se podia até sentir o calor que vinha de sua pele, ele sabia que o medo era outro...
Aquela companhia lhe fazia um bem enorme.
Nesses dias de incertezas, tudo nela eram respostas. Isso o fazia esquecer suas dores por instantes maravilhosos.
Chegara a imaginar o seu futuro ao lado dela, zelando os seus dias, impedindo-o de se perder de si mesmo.
E sofria por ainda se encontrar de corpo e alma em outra história...
Talvez por isso fosse tão difícil entender como aquele sorriso sempre passeara nos seus sonhos.
Mas o mundo girava, girava, girava, e ele sempre acabava na mesma velha história deixando para trás um coração aos cacos...
Ali do outro lado, com o coração aflito ela sentia frio. Mas continuava ali, imóvel, sem ânimo para enxergar a vida. Nos seus pensamentos só aquele menino de adjetivos tão lindos fazia morada. É que ela era feita de fé. E sempre antes de desacreditar, um milagre acontecia.
-Ele não é lindo? – sempre indagava com os olhos brilhantes e esperançosos, sonhando com aquele amor que não lhe pertencia (ainda).
-Porque o amor deveria ser urgente, seu moço! As pessoas deveriam ignorar os medos e saber viver os instantes. Soltar as amarras daquilo que já se foi. Mas as coisas não são tão simples assim, seu moço.. ah, não são!
O tempo passava e ele só queria saber o que dizer a ela, e a ele mesmo... desejava ter uma máquina do tempo que fosse capaz de prever o que o futuro guardava para eles, só assim descobriria o real sentido de tudo que viviam agora.
O seu coração de menino vivia ansiando pela chegada de algo que ele não sabia o que era... mas viver ansiando era uma forma de continuar batendo. Mesmo sendo destruído aos poucos pela incerteza de um amor que lhe causava extrema dor, ele insistia em esperar...
- Pois é, moça.. meu erro é ansiar por um amor a cada batida do meu coração...
Se perguntassem se o seu desejo era aquele novo amor cheio de novidades ou aquele velho, castigado pelas amarguras do tempo, talvez ele não soubesse dizer...
- Eu só quero um amor que dure para sempre, moça... será que é pedir demais?...
- Ninguém nunca me ensinou a desistir, seu moço.. eu não aconselho isso a você. Faça a sua escolha, saiba que o amor nunca vai ser fácil ou indolor, mas escolha estar onde o amor estiver.
Se acaso me escolher, estarei aqui pronta pra te fazer feliz.
Te cuido, menino.. te ponho no colo... faço de mim o seu abrigo.
Seremos amor, confia em mim? Confia em mim!
Aliás, somos amor.
Somos amor...
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
E então, a dona do potinho me faz ter plena certeza de que ela independente de qualquer coisa ainda é uma menina.
Uma criança que brinca de balanço tentando esquecer suas dores...
Alguém que deseja que o que te machuca acompanhe o vento a cada subir do seu balanço.
Consegui descobrir que ela pode ser inúmeras mulheres em apenas uma.
Todas elas me encantam de forma inexplicável, de forma avassaladora.
E isso mexe comigo de um jeito quase que incontrolável.
Ver-te assim, carinhosa, dengosa, e fazendo manha pra conseguir tudo o que quer me deixa cada vez mais vulnerável a você.
Se você soubesse menina, que eu estou disposta a cuidar de você e tentar sanar todas as suas dores...
Ah, se você soubesse...
Viria correndo pros meus braços e se permitiria adormecer em meu colo enquanto te faço um cafuné e conto uma ou duas historias pra dormir.
Raísa Borges
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Um beijo a quem vier...
paz, luz.. sempre!
paz, luz.. sempre!