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terça-feira, 27 de outubro de 2009


Então abra os olhos e prometa nunca mais fechá-los de novo pra mim, pois já não se torna mais fácil de te entender quando você faz questão de não falar o que se passa nesse teu mundo, aonde você me aprisionou e escondeu de mim as chaves para que eu não pudesse mais sair”.

sábado, 17 de outubro de 2009

Cartas que não foram mas que esperam respostas

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Ei, vamos fazer um trato?
Você vem de mansinho e cura meu machucado.
Combinado?
Aí eu vou chegando e cuido de você junto.
Você deve ter suas histórias, lembranças
Todo mundo tem coisas que nunca somem. Fantasmas.
Mas a gente começa de novo. Tá disposto?
Vamos com as conversas mansas
Carinhos bobos
Segredos.
E assim a gente vai chegando mais perto um do outro
E fazendo o nosso começo.
Por mais que a gente tenha receio
A vontade de acertar vem antes,
Chega primeiro.
É só deixar ela entrar.
Vem. Vai deixar?
Eu estou aqui
Cansada, mas ansiosa por tentar.
Felicidade a gente até faz sozinho
Mas com você vai ser mais gostoso, benzinho.
Te espero.

“... Eu cuidarei do seu jantar, do céu e do mar
E de você e de mim.”

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009


O que me compõe é tudo o que minha alma já viveu.
É tudo o que meu corpo já sentiu.
É o que eu me lembro, sonho, sinto:
Amores, dores... Medos, vícios.
É o que eu crio para mim
E o que eu tiro... Desmorono...
E o que fica é só o verdadeiro:
Componho-me.
O que me habita é tudo o que eu consinto.
Tudo que é intrínseco, eu convivo.
Todos os “eus” me habitam
E todos eles gritam...
Fugas, fogueiras, fuzuês...
Habitam-me todos os sexos...
Crenças, cores, quereres...
E eu não fujo: Habito-me.
O que eu conheço é o que eu busco
E eu busco só o total...
O que toca fundo, o que tem sentido.
Meio termo, meio passo, meio vivo;
O meio me faz mal.
Quem não se conhece aceita qualquer coisa...
Não conheço o caminho... Mas hei de seguir...
Não sei do mundo, mas sei de mim: Conheço-me.
O que eu permito é tudo que me eleva
Se não engrandece, não me acrescenta: desce!
A luz e a sombra me somam, me mostram, me são.
Sou o doce e o veneno, não há o que escolher...
Verso e inverso, yin-yang, eu me completo.
Não me tiro: Permito-me.
Tudo que minha alma já viveu me compõe
E o que me compõe habita em mim
E o que habita em mim, eu conheço
E o que eu conheço eu permito
E o que eu permito, é.
Eu Sou.
Permito-me!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009


“Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.”
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Caio Fernando Abreu

ALOHA!

Um beijo a quem vier...
paz, luz.. sempre!